E nesses três dias, tão perto de Deus, ele não conseguiu usar a máscara sorridente que estava acostumando-se a usar. As pessoas percebiam, perguntavam, ou, simplesmente, vinham abraçá-lo. Ele se sentia mais mal ainda, transparecia mais, se sentia sem fome, enjoado, com vontade de vomitar as palavras trancadas no coração que tentavam subir pela garganta. Mas amanhã... ah, amanhã ele espera que consiga usar a máscara. Pô-la é difícil, sustentá-la mais ainda, mas o que dói mesmo é tirá-la. Não quer que o vejam sem ela até estar bem, bem de verdade (já que o chamaram de mentiroso quando disse estar bem). Só não sabe quando ou por quanto tempo.
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