quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

REG É MARA!

Quinta-feira passada foi corrida: Fui de manhã na PUCRS, voltei pra casa pra almoçar e já fui pro CELIN denovo... Das 18h às 19h teve contação de histórias de Natal. Saí da PUCRS e fui pra casa do Thiagão, saimos às 20h30min pra ir no Pallotti onde o Mello protagonizou "Descance em paz, meu amor...", de Pedro Bandeira, com direção do Renan Mion.
Era mais de 22h30min quando terminou. Fui pra casa do gordinho, onde nos "enternamos" e fomos pro Nícolas, pegar carona pra ir pra festa de formatura do Anchieta que o Salsicha nos convidou.
Chegamos na festa e o Thiagão logo foi embora... Fui depois e fiquei um tempão do lado de fora tentando acordar ele... ¬¬'
Na sexta-feira, últimos preparos pro REG!
Não vou contar o que teve no REG, só que bagunçamos muito, creio que aprendemos muito, crescemos muito, conversamos muito e nos acertamos muito. Fiquei de Secretário. O Thiagão e a Duane são os novos Presidente e Vice (desculpa tia Dila). O Edu Limão e a Jussa ficarão na Monitoria de Pós e o Nícolas e o Danny Love na Monitoria de Pré. Coordenações de Departamentos: Amandinha - Liturgia, Carol H. - Estudo, César - Ação (agora é a Vicky).
Creio que esse 2010 será um ano realmente novo! Levo muita fé nessa gurizada! E podem sempre contar comigo!

Espero que as pessoas entendam o verdadeiro sentido do Natal: uma nova esperança que nasce para a salvação da humanidade!
QUE 2010 SEJA O NOSSO ANO!
Como disse o Barberena: "Um feliz Ano Novo... que tudo se realize... nesse ano que vai nascer..."

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CONVITE!

PESSOAL, ESPERO QUE COMPAREÇAM NO LANÇAMENTO DO LIVRO DA SORA ANA CHARÃO! Os Cancioneiros Thiagão e Teixeira estarão lá dando uma palinha das músicas!

Mando um salve pra Paulinha, pelo 15 anos dela que tava muito lindo (principalmente a aniversariante!), pra tia Edi, mãe dela, que tá de aniversário hoje e pra minha cunhada, Bete.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aline!

Só pra Aline não dizer que não cito ela no blog...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

20 anos e muitas provas...

Esse sábado teve a festa de 20 anos do CLJ Santa Maria Goretti.
Estavamos de correria a semana toda por causa desse evento e as coisas não iam nada bem: gastação de dinheiro, coisas de última hora, falta de comprometimento, blábláblá...
Mas fomos a luta! A tias ajudaram na cozinha, os tios ajudaram a assar o galeto, a gurizada organizou e decorou o salão. De última hora: a eletricidade começa a dar pane. Mas conseguimos nos virar e creio que a festa foi legal, apesar de não ter dado muito lucro. A comunidade não participou como da última vez, mas teve mais gurizada dos CLJs e acho que eles gostaram. Não adianta a gente tentar agradar os mais velhos, se eles não dão bola pra nada do que a gente faz. O padre Kleber está tentando nos ajudar, mas esses velhos são muito cabeças duras. Mas no mais, a festa tava muito boa.
Estão todos de parabéns! Os tios principalmente, que seguraram as coisas junto conosco e no apoiaram pras coisas darem certo. Obrigado pela presença de todos!

Ontem foi aniversário da Camila, minha tutora na PUCRS... Grande amiga!
Tenho prova hoje com o Scarton, um ensaio pra entregar pro Barberena na quinta, segunda tem prova da Wertheimer, terça é apresentação do projeto de pesquisa pra Ibaños, quarta tenho prova da Marilu e na quinta é prova com o Barberena... Depois: férias! Espero por nenhuma G2!

Isso é tu-tudo, pe-pessoal!

domingo, 22 de novembro de 2009

Para os netos...

Um dia contarei para os meus netos: "Uma vez um maluco surfou no Arroio Dilúvio, ali na Av. Ipiranga!"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O tempo, os acontecimentos lembrados e um convite...

Olá! Vem sempre aqui?
Não, né? Fazia tempo que não aparecias, mas também, eu não posto faz um tempo já... Minha última postagem foi O coração denunciador, depois desse texto, qualquer coisa que eu postasse minha, não chegaria aos pés da obra de Allan Poe.
Mas eu também estive sem tempo... Ahhhhhhh! Já dizia Einstein: "o tempo é relativo", e concordo com ele. Quando estamos nos divertindo o tempo voa, passa ligeiro de mais, e quando queremos que ele corra, parece birra, mas ele se alonga caminhando vagarosamente, dá até pra sentir os segundos passando.
Às vezes estou atrasado e desço a Av. do Forte correndo e olhando o relógio, pois parece que quando a gente cuida o horário ele vai mais devagar. Pra chegar mais rápido vou escutando música, o tempo passa, mas parece que não.
Poderia contar-lhes como foram esses últimas semanas de correria, mas estou no CELIN e não tenho um calendário pra lembrar o que se passou aqui na minha frente.
Mas em resumo: fui mal em algumas provas (não estava nada bem na semana que as fiz), tenho que estudar mais, mas às vezes a preguiça me pega de tal maneira...
Tenho muitos livros, muitos, mas muitos livros mesmo, pra ler e o tempo (o tempo denovo?) não colabora. Estou atucanado com a festa dos 20 anos do CLJ Sta. Mª Goretti (já fica aí o convite), pois é a primeira vez que organizo a festa por mim mesmo, sempre tivemos os tios pra cuidar dessas coisas, o bom foi que esse ano, com a chegada dessa gurizada nova, a maioria dos pais se propôs a ajudar.
E também tem o REG. Estamos preparando uma surpresa pro pessoal, mas só alguns pais conversaram comigo. Dessa vez serei mais "firme", não irei atrás dos pais. Se os filhos querem a sua surpresa, eles que tratem de fazer com que os pais entrem em contato comigo, e o tempo pra isso está encurtando. Infelizmente terá de ser assim. No mais, creio que a gurizada está começando a cair na real, ano que vem eles estarão praticamente "sozinhos". Vejo que eles tem amor pelo CLJ e não querem deixar o grupo cair, mas pra isso eles têm que começar a trabalhar agora, doar o melhor de si nesse momento, pra poderem desfrutar no final.
Duas coisas que eu queria postar aqui: Camila, desculpa pelo tempo perdido. Mas agora as coisas darão certo! Afi Jú, conta com o dindo sempre!
Bom, era isso. Fica um salve pra todos que fizeram aniversário do final de Outurbro pra cá ou que fui em festas e saídas junto... Principalmente pra Carol H. (festa de 15 anos), a Afi Bruna (meu bebê, minha primogênita), o Elias (dindo-irmão), a tia Evany (guerreira!) e pro pessoal do terceiro semestre de Letras (que não pude ir na festa), entre outros que que não lembro agora...
Mais uma vez faço o convite pra festa de 20 anos do CLJ da Goretti: dia 28 de Novembro, às 20h30min no salão paroquial, Av. Rio São Gonçalo, 250 (atrás do estádio do Sport Club São José). Cardápio: Rodízio de massas, galeto e saladas. Valor: R$ 12,00 (ingressos com qualquer integrante do grupo).



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O CORAÇÃO DENUNCIADOR

É verdade! Tenho sido e sou nervoso, muito nervoso, terrivelmente nervoso! Mas por que ireis dizer que sou louco? A enfermidade me aguçou os sentidos, não os destruiu, não os entorpeceu. Era penetrante, acima de tudo, o sentido da audição. Eu ouvia todas as coisas, no céu e na terra. Muitas coisas do inferno eu ouvia. Como, então, sou louco? Prestai atenção! E observai quão lucidamente, quão calmamente posso contar toda a história.
É impossível dizer como a ideia me penetrou primeiro no cérebro, uma vez concebida, porém, ela me perseguiu dia e noite. Não havia motivo. Não havia cólera. Eu amava o velho. Ele nunca me fizera mal. Nunca me insultara. Eu não desejava seu ouro. Penso que era o olhar dele! Sim, era isso! Um de seus olhos parecia com o de um abutre... um olho de cor azul pálida, que sofria de catarata. Meu sangue se enregelava sempre que ele caía sobre mim; e assim, pouco a pouco, bem lentamente, fui-me decidindo a tirar a vida do velho e assim libertar-me daquele olho para sempre.
Ora, aí é que estava o problema. Imaginais que sou louco. Os loucos nada sabem. Deveríeis, porém, ter-me visto. Deveríeis ter visto como procedi cautelosamente! Com que prudência... com que previsão... com que dissimulação lancei mão à obra!
Eu nunca fora mais bondoso para com o velho do que durante a semana antes de matá-lo. Todas as noites, por volta da meia-noite, eu girava o trinco da porta de seu quarto e abria-a... oh, bem devagarinho! E depois, quando a abertura era suficientemente para conter minha cabeça, eu introduzia uma lanterna com tampa, toda velada, bem velada, de modo que nenhuma luz se projetasse para fora, e em seguida enfiava a cabeça. Oh, teríeis rido ao ver como enfiava habilmente! Movia-a lentamente... muito... muito lentamente, a fim de não perturbar o sono do velho. Levava uma hora para colocar a cabeça inteira além da abertura, até podê-lo ver deitado na cama. Ah! Um louco seria precavido assim? E depois, quando minha cabeça estava bem dentro do quarto, eu abria a tampa da lanterna cautelosamente... oh, bem cautelosamente! Sim, cautelosamente (por que a dobradiça rangia)... abria-a só até permitir que apenas um débil raio de luz caísse no olho de abutre. E isto eu fiz durante sete longas noites... sempre precisamente à meia-noite... e sempre encontrei o olho fechado. Assim, era impossível fazer minha tarefa, porque não era o velho que me perturbava, mas seu olho diabólico. E todas as manhãs, quando o dia raiava, eu penetrava atrevidamente no quarto e falava-lhe sem temor, chamando-o pelo nome com ternura e perguntando como havia passado a noite. Por aí vedes que ele precisaria ser um velho muito perspicaz para suspeitar que todas as noites, justamente às doze horas, eu o espreitava enquanto dormia.
Na oitava noite, fui mais cauteloso do que de hábito ao abrir a porta. O ponteiro dos minutos de um relógio mover-se-ia mais rapidamente do que meus dedos. Jamais, antes daquela noite, sentira eu tanto a extensão de meus próprios poderes, de minha sagacidade. Mal conseguia conter meus sentimentos de triunfo. Pensar que ali estava eu, a abrir a porta, pouco a pouco, e que ele nem sequer sonhava com meus atos ou pensamentos secretos... Ri com gosto, entre dentes, e essa ideia; e talvez ele me tivesse ouvido, porque se moveu de súbito na cama, como se assustado. Pensais talvez que recuei? Não! O quarto dele estava escuro como piche, espesso de sombra, pois os postigos se achavam hermeticamente fechado, por medo aos ladrões. E eu sabia, assim, que ele não podia ver a abertura da porta; continuei a avançar, cada vez mais, cada vez mais.
Já estava com a cabeça dentro do quarto e a ponto de abrir a lanterna, quando meu polegar deslizou sobre o fecho da porta e o velho saltou na cama gritando: "Quem está aí?"
Fiquei completamente silencioso e nada disse. Durante uma hora inteira não movi um músculo e, por todo esse tempo, não o ouvi deitar-se de novo: ele ainda estava sentado na cama, à escura; justamente com eu fizera, noite após noite, ouvindo a ronda da morte próxima.
Depois, ouvi um leve gemido e notei que era um gemido de terror mortal. Não era um gemido de dor ou pesar... oh, não! Era o som grave e sufocado que se ergue do fundo da alma quando sobrecarregada de medo. Bem conhecia esse som. Muitas noites, ao soar a meia-noite, quando o mundo inteiro dormia, ele irrompia de meu próprio peito, aguçando, com o seu eco espantoso, os terrores que me aturdiam. Disse que bem o conhecia. Conheci também o que o velho sentia e tive pena dele, embora abafasse um riso no coração. Eu sabia que ele ficara acordado, desde o primeiro leve rumor, quando se voltara na cama. Daí por diante, seus temores foram crescendo. Tentara imaginá-los sem motivo, mas não fora possível. Dissera a si mesmo: "é só o vento na chaminé", ou "é só um rato andando pelo chão", ou "foi apenas um grilo que cantou um instante só". Sim, ele estivera tentando animar-se com essas suposições, mas tudo fora em vão. Tudo em vão, porque a Morte, ao aproximar-se dele, projetava sua sombra negra para frente, envolvendo nela a vítima. E era a influência tétrica dessa sombra não percebia que o levava a sentir - embora não visse, nem ouvisse - a sentir a presença de minha cabeça dentro do quarto.
Depois de esperar longo tempo, com muita paciência, sem ouvi-lo deitar-se, resolvi abrir um pouco, muito, muito pouco, a tampa da lanterna. Abri-a - podeis imaginar o quão furtivamente - até que, por fim, um raio de luz apenas, tênue como o fio de uma teia de aranha, passou pela fenda e caiu sobre o olho de abutre.
Ele estava aberto... todo, plenamente aberto... e, ao contemplá-lo, minha fúria cresceu. Vi-o, com perfeita clareza; todo de um azul desbotado, com uma horrível película a cobri-lo, o que me enregelava até a medula dos ossos. Mas não podia ver nada mais da face, ou do corpo do velho, pois dirigira a luz como por instinto, sobre o maldito lugar.
Ora, não vos disse que apenas é superacuidade dos sentidos aquilo que erradamente julgais loucura? Repito, pois, que chegou a meus ouvidos em som baixo, monótono, rápido como o de um relógio quando abafado em algodão. Igualmente eu bem sabia que som era. Era o bater do coração do velho. Ele me aumentava a fúria, como o bater um tambor estimula a coragem do soldado.
Ainda aí, porém, refreei-me e fiquei quieto. Tentei manter tão fixamente quanto pude a réstia de luz sobre o olho do velho. Entretanto, o infernal - do coração aumentava. A cada instante ficava mais alto, mais rápido, mais alto, mais rápido! O terror do velho deve ter sido extremo! Cada vez mais alto, repito a cada momento! Prestai-me bem atenção? Disse-vos que sou nervoso, sou. E então, àquela hora morta da noite, tão estranho ruído excitou em mim um terror incontrolável. Contudo, por alguns minutos mais, dominei-me e fiquei quieto. Mas o bater era cada vez mais alto. Julguei que o coração ia rebentar. E, depois, nova angústia me aferrou: o rumor poderia ser ouvido por um vizinho! A hora do velho tinha chegado! Com um alto berro, escancarei a lanterna e pulei para dentro do quarto. Ele guinchou mais uma vez... uma vez só. Num instante arrastei-o para o soalho e virei a pesada cama sobre ele. Então sorri alegremente por ver a façanha realizada. Mas, durante muitos minutos, o coração continuou a bater, com som surdo. Isto, porém, não me vexava. Não seria ouvido através da parede. Afinal cessou. O velho estava morto. Removi a cama e examinei o cadáver. Sim, era uma pedra, morto como uma pedra. Coloquei minha mão sobre o coração e ali a mantive durante muitos minutos. Não havia pulsação. Estava petrificado. Seu olho não mais me perturbaria.
Se ainda pensais que sou louco, não mais pensareis, quando eu descrever as sábias precauções que tomei para ocultar o cadáver. A noite avançava e eu trabalhava apressadamente, porém em silêncio. Em primeiro lugar, esquartejei o corpo. Cortei-lhe a cabeça, os braços e as pernas.
Arranquei depois três pranchas do soalho e coloquei tudo entre os vãos. Depois recoloquei as tábuas, com tamanha habilidade e perfeição, que nenhum olhar humano - nem mesmo o dele - poderia distinguir qualquer coisa suspeita. Nada havia a lavar, nem mancha de espécie alguma, nem marca de sangue. Fora demasiado prudente no evitá-las. Uma tina tinha recolhido tudo... ah! ah! ah! Terminadas todas essas tarefas, eram quatro horas. Mas ainda estava escuro como se fosse meia-noite. Quando o sino soou a hora, bateram a porta da rua. Desci para abri-la, de coração ligeiro, pois que tinha eu agora a temer? Entraram três homens que se apresentaram, com perfeita mansidão, como soldados de polícia. Fora ouvido um grito por um vizinho, durante a noite. Despertara-se a suspeita de um crime. Tinha-se formulado uma denúncia à polícia e eles, soldados, tinham sido mandados para investigar.
Sorri... pois que tinha eu a temer? Dei as boas vindas aos cavalheiros. O grito, disse eu, fora meu mesmo, em sonhos. O velho, relatei, estava ausente, no interior. Levei meus visitantes a percorrer toda a casa. Pedi que dessem busca completa. Conduzi-os, afinal, ao quarto dele. Mostrei-lhe suas riquezas, em segurança, intatas. No entusiasmo de minha confiança, trouxe cadeiras para o quarto e mostrei desejos de que eles ficassem ali, para descansar de suas fadigas, enquanto eu mesmo, na desenfreada audácia do meu perfeito triunfo, colocava minha própria cadeira precisamente sobre o lugar onde repousava o cadáver da vítima.
Os soldados ficaram satisfeitos. Minhas maneiras os haviam convencido. Sentia-me singularmente à vontade. Sentaram-se e, enquanto eu respondia cordialmente, conversavam coisas familiares. Mas, dentro em pouco, senti que ia empalidecendo e desejei que eles se retirassem. Minha cabeça doía e parecia-me ouvir zumbidos nos ouvidos; eles, porém, continuavam sentados e continuavam a conversar. O zumbido tornou-se mais distinto; continuou e tornou-se ainda mais perceptível. Eu falava com mais desenfreio, para dominar a sensação; ela, porém, continuava e aumentava sua perceptibilidade... até que, afinal, descobri que o barulho não era dentro dos meus ouvidos.
É claro que então minha palidez aumentou sobreposse. Mas eu falava ainda mais fluentemente e num tom de voz muito elevado. Não obstante, o som se avolumava... E que podia fazer? Era um som grave, monótono, rápido... muito semelhante ao de um relógio envolto em algodão. Respirava com dificuldade... e no entanto, os soldados não o ouviram. Falei mais depressa ainda, com mais veemência. Mas o som aumentava constantemente. Levantei-me e fiz perguntas a respeito de ninharias, num tom bastante elevado, e com violenta gesticulação, mas o som constantemente aumentava. Por que não se iam eles embora? Andava pelo quarto acima e abaixo, com largas e pesadas passadas, como se excitado até a fúria pela vigilância dos homens; mas o som aumentava constante. Oh, Deus! Que poderia eu fazer? Espumei... enraiveci-me... praguejei! Fiz girar a cadeira, sobre a qual estivera sentado, e arrastei-a sobre as tábuas, mas o barulho se elevava acima de tudo e continuamente aumentava. Tornou-se então mais alto... mais alto... mais alto! E os homens continuavam ainda a passear, satisfeitos e sorriam. Seria possível que eles não ouvissem? Deus Todo Poderoso! Não, não! Eles suspeitavam! Eles sabiam! Estavam zombando do meu horror!... Isto pensava eu e ainda penso. Outra coisa qualquer, porém, era melhor que aquela agonia! Qualquer coisa era mais tolerável que essa irrisão! Não podia suportar por mais tempo aqueles sorrisos hipócritas! Sentia que devia gritar ou morrer, e agora de novo... escutai... mais alto... mais alto... mais alto... mais alto!
Vilões! - trovejei - Não finjam mais! Confesso o crime! Arranquem as pranchas! Aqui, aqui! Ouçam o batido do seu horrendo coração!

Edgar Allan Poe

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Relembrando... [2]

Como disse na última postagem: foi aniversário da afi Thaís. Os 15 anos dela!
Não fui na aula por causa da surpresa que preparamos pra ela. A festa foi no Moinhos Pastéis e foi surpresa. E daí a gente cantou Como é grande o meu amor por você , o Thiagão e o Danny Love tocaram.
Tava muito legal lá!
Sábado eu ia para o aniversário do JP, mas aconteceram alguns problemas e eu fiquei no CLJ mesmo. A tarde começou legal, a espiritualidade foi bacana e depois a Marcella nos usou como "cobaias" pra um trabalho dela. Boa sorte com a nota, Joãozinha!
Só na hora da missa que foi triste, porque todo mundo vai embora, poucos são os que ficam. Não entendem que assim a gente nunca vai conseguir? Se a comunidade não nos dá valor, a gente só está dando mais motivos assim. E outra: a presença do CLJ é dada pela missa, faltou à missa, é uma falta que recebe, e sem 75% de presença, não têm REG, CLJ² e nem trabalhar em reencontro de outra paróquia. Cuidado!
Fomos pra festa da NSC, que estava bem legal. A afi Jú veio pra cá depois, mas não dormiu, só conversamos um pouco. Juízo, dona Juliana!
Depois fomos no Mello pra pegar carona e ir pra casa da Camilinha. Lá, comemos pizza e ficamos viajando. Bah! O Jonhy nos quebra as pernas... O Thiagão, o Mello e eu descemos correndo da Camila até o Rafa, pra esperar o Jonhy lá. Aquela escada cheia de limo quase nos derruba.
Ontem, segunda-feira, feriado, dia de Nossa Senhora Aparecida e dia das Crianças. Reuniu-se uma gurizada na Germânia: SMG, Pall, DB e NSC. Ficamos lá tocando violão e conversando. Depois passamos no Bourbon pra comer batata-frita, coisa muito normal nessas ocasiões.
Depois veio: afi Jú, Thiagão, Mello e Dani (DB) aqui pra casa. A Camila, o Johny e a Karine vieram depois. A mãe fez uma lasanha com pão, aquelas invenções malucas e gostosas dela. Ficamos conversando, jogando cartas e mexendo no pc. Conversei à lote com a Ká e a Camilinha (e esta fez uma limpeza de pele nas minhas costas).
O três que chegaram depois também foram embora e os outros dormiram aqui. Dormi separando a afi dos guris. Ficamos conversando e azucrinando a maioria da noite. Foram tudo embora terça, de manhã.
Eu iria pra Canoas, porque desde a semana passada fiquei de entregar as leituras obrigatórias pra prima Bruna, mas acordei tarde e não fomos. Fiquei em casa organizando as fotos no pc e ouvindo a discografia completa do Vitor Ramil.
Agora estou aqui, escutando Joquim e escrevendo no blog. Vou desligar para fazer uma redação que não terminei e organizar os matérias pra aula. Amanhã tenho a primeira prova do semestre. Boa prova pra mim!

"NAU DA LOUCURA NO MAR DAS IDEIAS!"

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Relembrando...

Bom, eu disse que viria aqui retomar algumas coisas que passaram. Tentarei ser breve, pro Thiagão não vir com: "cara, esse foi o maior post que já vi na vida, não vou ler"... ¬¬'
Depois do sítio do vô Nereu as coisas voltaram à pacata Porto Alegre.
11 (18 do Rafa!), 12 e 13 de Setembro foram os dias do curso de CLJ¹ 430º: César, Ana, Jonhy, Pati, Delmo, Mello, Rodrigo, Carol e Allisson, vocês estão de parabéns! E, mais uma vez: desculpa pelo susto! =P
Dia 19: Thiago, César e eu fomos convidados pra tocar e cantar algumas músicas gaúchas no Pallotti, foi bem legal. Dia 20 de Setembro! Festa Farroupilha! Não fui em nenhum dos dois desfiles... =/ Mas fui no aniversário de 71 anos do tio Sílvio! xD Ele está melhorando!
Dias 23, 24 e 25 tivemos a Semana de Letras. Contei "A revolta dos guarda-chuvas", de Sidônio Muralha, no dia 24. E também, dia 24, começou o FALEPSICO, o projeto do qual sou bolsista. É bem legal, trabalhamos poesia com idosos. Curto isso, de conversar com gente mais velha, se aprende muito.
Dia 25 de Setembro almocei na casa da Afi Jú. Ela "fez" uma lasanha, ou melhor, colocou-a no forno. Hehehehe... Após, fomos pra praça e, como não tinha aula, depois fui direto pro aniversário da Adri, numa pizzaria na Plínio.
Dia 26 tinha a feira do livro no Pallotti, esperamos 40min pra entrar, um absurdo! 12 anos naquele colégio pra ser tratado como um estranho... ¬¬'
Depois da missa, fui pra Noite com o pessoal da Goretti, que foi na casa da Afi Jú. A gente iá fazer uma foqueira, mas choveu... Mas nós jogamos vôlei no brejo que tem atrás da casa da afi. Hehehehe... Depois me deitei na cama da afi e dormi, só me acordei lá pelas 8h. Daí acordei todo mundo e fomos embora.
Dias 26 e 27 (também), a Jussara e o Daniel estavam no CLJ² 75º. Daí dia 27 teve a festa de 90 da vó Catarina. Depois eu fui pra Catedral onde foi a Chegada. Jussa e Dani (SMG), Lelê, Niquita, Beção, Mi e Jéssica (SVP), Lulu (Pall), Manu, Dani, Michelle e Ben (DB), Dunga (NSS) e Dudu (NSC): parabéns!!!
Tive reunião do REG, que já está se encaminhando. E reunião com o Liturgia e o Estudo. Dia 3 foi aniverário do Mãozinha, fomos no Boka, ali na Plínio. Depois fomos pro Crisps, perto do Cristo. Voltamos pra perto da SMG e fomos pro Delmo ver filme. Eu dormi na cama dele e só acordei 6h... =P
Ontem (dia 8) foi aniversário de 18 anos da Afi Bruna (saudades!) e hoje é aniversário de 15 anos da Afi Thaís! xD Amanhã, dia 10, é aniversário de 8 anos do meu sobrinho, JP. Vou ir, porque será a última festa "pra família" (e faz uns dois anos que não vou =/). Depois vou na festa de máscaras da NSC.
Bueno, eras isso...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu sei o que vocês fizeram no Sítio do Vô Nereu...

Voltemos um pouco no tempo, dia 5 de Setembro para ser mais exato. Sábado; aula de manhã; Psicologia da Educação. Voltei pra casa correndo, tomei banho, almocei, fiz minha mala e me toquei pra Pallotti. Prézão muito tri! Dei uma fugida pra ir na Goretti, mas voltei logo. Assim que terminou já sai e a mãe tava me esperando, fomos pra rodoviária. Destino: Torres!
Mais de 3h de viagem, descemos antes da "cidade", em frente a paróquia São Brás, pois a festa era no SÍTIO DO VÔ NEREU!
Festa? Claro! Os 18 anos do meu irmão e amigo, Nícolas Pacheco! Desde a 2ª série conheço essa figura e de lá pra cá passamos por muitas coisas juntos. Amigo pra vida toda!
O Nícolas e o tio Eliseu foram nos buscar na parada. Cheguei no sítio e os guris já estavam no "této" pulando fogueira. =P
Guris? Ah, sim. São eles: Nícolas (o aniversariante), Thiagão (violeiro de plantão), Pinheiro (homem do fogo), Marcus (pagodeiro), (só ria) & Samuka (melhor não comentar)...
Ficamos de sábado à segunda lá. Pulamos fogueira, tocamos e cantamos, jogamos play, jogamos bocha, fomos nadar no açude, pescamos (só arame farpado =P), bebemos muito, inventamos estórias...
Vareta, Risadinha, Macaco, Bacon, Homem-Fita, Tarso e muitos outros, todos participaram das aventuras do Peruka, que torce pro Patchuka, joga sinuca e come nega-maluca...
Até Psy de Vaca-louca na Lua surgiu nesses três dias muito fora do cotidiano!
Muitas viagens, muitas fotos, muita diversão. Segunda fomos pra "cidade" na casa dos avós do Nícolas e depois fomos dar um volta no centro e na praia, fomos até o Farol. Depois eu e a mãe pegamos o ônibus e voltamos pra casa.
Não foram três dias maravilhosos como são os do curso de CLJ1, mas foram tão divertidos quanto. E eu ainda tou esperando por uma ovelha ensopada...


No próximo post eu coloco o que se passou de lá pra cá (Curso 430º, FALEPSICO, Noite no Mello, estou namorando xD, Noite na Afi Jú, chegada 75º, etc...).

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Passando a semana à limpo... [3]

Bah... Essa semana começou mau, mas logo algumas coisas melhoraram.
A gurizada conversou sábado, muitas coisas foram ditas, foram expostos os problemas, etc. Todos se comprometeram em colaborar e levar o CLJ pra frente, mas depois parece que esqueceram e continuaram ratiando... Não são todos, mas a gente trata o grupo como um todo.
Somos uma família, se um tropeça, todos nós podemos cair... E o apoio deve vir de todo mundo!
Agora sou bolsista na PUCRS! xD Era pra ser num Acervo de Cartilhas do DELFOS, mas a M.T. preferiu me deixar no CELIN e conseguiu uma bolsa lá. Me sinto em casa no CELIN.
Bah, terça-feira teve a apresentação do SIC (Salão de Iniciação Científica). Eu não apresentei, mas fui co-autor do projeto do Relendo a literatura na escola, o canône na comtemporaneidade, apresentado pela Camila. Achei que ela foi tri bem, mas os dois professores da banca (que são da linguística) não sabem avaliar um trabalho de literatura e caíram em cima de quase todos os projetos, inclusive do Relendo... =/
Quarta-feira fui com o Rafael e o Bruno lá no CPOR... Bah! Não consegui fazer nem a primeira barra, mas também não fiz muita questão. Quero me dedicar aos meus estudos, e não perder meu tempo como milico exaltando uma pátria que não me dá, praticamente, nada em troca.
Daí sai de lá cedo e vim correndo pra PUCRS. O Relendo era com a sora Ana Charão, a Anelise e os CANCIONEIROS LITERÁRIOS! xD
Foi sobre Os Lusíadas, do Camões. Creio que o pessoal gostou. As professora se viraram com a palestra e o Thiagão, o Nícolas e eu nos acertamos com as músicas. Até a Afi participou, passando os slides. Quando eu for pra casa, e se me lembrar, coloco uma foto aqui pra gurizada ver.
Na quinta-feira, foi finalizado o livro sobre o Relendo. E hoje, sexta-feira, fui pela manhã com a Dai e a Pati no Hospital de Clínicas para doar sangue pro irmão do tio Sílvio. Eu tava com medo... =P Mas foi tri tranquilo e irei novamente certo! Daí fui pra PUCRS, joguei muita sinuca com o Gordo e o Rafa. Agora estou aqui, na Biblioteca Central, escrevendo isso...
Ah! Setembro é o mês da Semana Farroupilha. Já ando pilchado por aí. xD E amanhã, sábado, tem o Prézão! Vai tá MARA! Assim que terminar eu corro pra rodoviária e pego o último busão pra Torres, pra ir pro aniversário do Nícolas!
Até semana que vem, pessoal!

domingo, 30 de agosto de 2009

Como diria Raulzito:


Quem não tem colírio, usa óculos escuro;
Quem não tem filé, come pão e osso duro;
Quem não tem visão, bate a cara contra o muro!


Como vovó já dizia Raul Seixas

domingo, 23 de agosto de 2009

Mini-conto

— Doutor, eu não... não consigo... não consigo SONHAR! — Berrou o paciente, as lágrimas escorrendo pelo rosto vermelho de desespero.

Dr. Marcelo achou estranho o descontrole do jovem por algo tão sem sentido. Segurou o riso. Passou os olhos pela ficha médica do rapaz a sua frente: tinha 18 anos, boa saúde, praticava exercícios físicos diários e se alimentava bem. Não entendia porque os sonhos, ou melhor, a falta deles o preocupava tanto.

Antes que o médico falasse seu diagnóstico sobre a “doença”, o paciente levantou-se de um salto, correu para janela e tentou abri-la. Não conseguindo, começou a bater com força a cabeça contra o vidro grosso repetindo “sonhos... quero sonhar...”. Marcelo, apavorado, pulou por cima da escrivaninha, escancarando a porta de seu consultório e... Acordou.


Guilherme S. Teixeira



Aulas de Escrita Criativa do Kiefer...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Estamos de volta!

"A Gramática será a bíblia de vocês!", disse minha professora de FELP1.
"Opa! Valeu, profe, mas já tenho a minha", respondi eu, mentalmente, apalpando o Evangelho que estava no meu bolso.
As aulas já recomeçaram assim... Mas estão divertidas!
Faço Letras, mas não por causa de Gramática e Linguística, faço Letras por causa de Literatura! Se bem que, agora no 2º Semestre, essas aulas estão divertidas também.
Só que tem muita gente neurórica por causa dessa gripe, interditaram os bebedouros e o pessoal fica o tempo todo apertando aquele treco de álcool-gel... Vi gente com um frasco em cima da classe na sala de aula até.
Mudando de assunto, tem outra coisa tri: o Thiagão estudando no prédio da frente (FAMECOS). Conversamos antes das aulas e pegamos o mesmo ônibus depois. Pena o Rafa ter aula às vezes do outro lado da passarela... Vi ele só no primeiro dia... Mas não faltarão oportunidades!
Boas aulas pra vocês, irmãos! Bem-vindos, novos filhos da PUC!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Poemas no Ônibus

Avesso

Eu tenho um falha mecânica
nos olhos
E um metal enferrujado
no joelho.
Tenho cartas expliícitas
nas mangas
E uso colete aprova de balas,
de hortelã.
Eu sou o destinatário das
enormes e lacradas cartas
que eu não remeto.

Márcia Carneiro


Tesouro moderno

Marcado com um "X" vermelho
no mapa,
referenciado com um monumento
erguido em mármore europeu,
o inesquecível,
insólito e sem par
lugar onde nada acontece.

Erick dos Reis


Vocação

Era uma vez uma flautista
Que além de ratos atraía
Homens baratos
Depressivos chatos
Amigas feias
Tarados incompetentes
Dentistas sádicos
Chefes obtusos
E visitas inoportunas
Cansada do azar, vendeu a flauta, comprou um Glock 9mm
E ficou milionária matando tempo e casos perdidos.

Ane Arduin


As três Moiras

Lá, onde só a imaginação alcança,
fiam o destino dos homens, três tecelãs:
Clotho tece o fio da vida e da morte,
Láquesis decide o comprimento e sorte,
Átropos executa o corte.
Lá que enrola o novelo da vida
que o tempo tempera
e leva.

Kátia Cornélius

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Tudo em função dos 15...

Sexta-feira: Nos encontramos ali pelas 14h na praça perto do Pallotti; Nícolas, Mãozinha, Thiagão e eu (o Rafa não pode ir).
"Tá, e aí? O que faremos?", foi perguntado. "Alguma sacanagem", foi a resposta.
Passamos de loja em loja pedindo uma caixa grande. Nada... O Mão tentou negociar com um carroceiro, pra comprar umas caixas dele, mas não deu certo. Daí ele e o Nícolas foram no Carrefour, trovaram e conseguiram algumas caixas (não muito grandes). Então fomos às compras...
Compramos: Uma flor de plástico (aquelas de cemitério), uma placa de estacionamento para clientes, uma mamadeira, uma chupeta, uma calcinha de criança, uma placa de quarto (do bebê), cédulas de mentirinha, um porco de E.V.A., Miliopã, chocolate, bala de goma, um palhacinho com doce dentro, muitos sacos de balas, muito papel rosa, laços de fita, muita fita adesiva (Homem Fita!) e um rolo de papel pardo.
Na saída da loja encontramos mais algumas caixas. Local de trabalho: a garagem do Preto.
Cortamos, colamos e remendamos todas as caixas até formar uma só. "Fizemos" uma caixa enorme. Ela foi decorada com o papel rosa e, como já era tarde, deixamos ela ali mesmo. O Gordinho e eu levamos o resto das coisas pra casa dele. Até às 6h da manhã ficamos fazendo a carta-rolo (de nós dois pra ela) e o cartaz (tipo aquelas mensagens cifradas (no lugar da palavra tem um desenho), a nossa tinha a palavra e o objeto colado com Bonder (da qual o Thiagão colou o corte no dedo que ele fez com o facão decepando as caixas) do lado).
Sábado: Acordamos às 7h50min, para ir pro jogo na Divino (do qual mais da metade do time faltou!). Vim pra casa almoçar e já sai de novo pra ir pro CLJ.
Teve integração com a SVP. Foi muito divertido. Passei a maior parte do tempo com o pré (a palestra da Dudinha tava MARA!) e o pós teve uma aulinha descente! Creio que a integração da gurizada foi boa.
Não ficamos para a missa. Uma parte foi para a missa de Crisma, na Pallotti, outra parte para o Tríduo na Dom Bosco e uma parte se arrumar para a festa. Eu passei na Pall, cumprimentei o pessoal que seria crismado (parabéns, Pati!) e fui pra DB. O Tríduo foi muito bonito! Os guris da SMG tocaram junto (Danny Love, Nando e Thiagão), parabéns pra vocês!
Como já tinha levado minhas coisas na sexta pra casa do Gordo, fui pra lá me arrumar. Passamos antes na casa da João para apanhá-la e ela ir junto conosco do Thiago pra festa.
Na casa dele, demos os últimos retoques no cartaz, enfeitamos a caixa por dentro e colocamos as balas, entre outras coisas também. O Nando e a Marcella ajudaram nisso, e também o Mãozinha e o Nícolas que foram pra lá se arrumar também. O Preto começou a se enrolar no banho e, como o resto já estava pronto, o Gordinho e eu aproveitamos a carona da Madine e fomos pra festa, pois a mesma tinha começado às 20h30min e já era quase 21h30min e a tava esperando a gente pra entrar.
Quando a gente chegou o tio Márcio (pai dela) já ligou avisando que tínhamos chegado e já fomos pra fila da valsa. Ainda bem que o Nando e o Nícolas também chegaram a tempo. Ela chegou! Minha afilhada tava gata, num vestido prateado. Foi tudo muito lindo! A entrada, a valsa, as homenagens, a festa, tudo! Após a valsa a gente entregou um cartão enorme (que a Jussara comprou e pediu pro pessoal assinar), o cartaz (o que está escrito perguntem pra ela) e a caixa (praticamente vazia): "Jú, essa foi a maior caixa que a gente conseguiu achar, ou melhor, "fazer" pra pôr todo o nosso carinho por ti (e mais algumas coisinhas)".
A festa tava tri. Dancei até com a mãe da .

[Pausa dramática... Momento apagado e não pergunte o porquê, caro leitor.]

Domingo: Todo mundo sentado no sofá e no chão falando besteira. Amanhecemos conversando, rindo e ouvindo as histórias de Marcos Rocha (vulgo Mãozinha). Fomos pra rua ver o Sol nascer... Daí fomos embora: Cella, Nando, Diego, Mão, Thiagão e eu descemos o morro à pé até a casa do Gordinho. Pegamos nossas coisas pra ir pra nossas casas, pois já era 7h30min da manhã...
Rachamos um táxi. Cada um foi pro seu lado. Cheguei em casa, arrumei minhas coisas, vi televisão, peguei um livro pra ler e passei a tarde inteira nisso. Fui pra uma reunião de Área, da qual quase ninguém foi então foi cancelada. Voltei pra casa, vi "El labirinto del Fauno" e vim pro computador.
Cá estou, quase virando a noite de novo. Praticamente sem dormir à dois dias. Colocando as fotos da festa de 15 anos da Afi no Orkut pra gurizada pegar. Escrevendo no blog e tomando um vinho pra afogar as magoas... (Brincadeira, mas que tou bebendo, isso sim).

Afi, tua festa tava maravilhosa! Desculpa aquele momento do teu dindo. Não quis estragar tua noite, espero não ter estragado, mas eu passei mal de verdade. 15 anos... Tens muito ainda pela frente! E pode ter certeza, por mais que tu reclames, tudo que eu puder te defender eu vou tentar. Assim como tu diz: "Pelo menos vou dizer: Eu tentei!"
Te amo demais, Bebê do Dindo (igual como tá no porta-retrato). Conta comigo sempre!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Brincadeira do sorvete!

Que sabor você me daria:

( )Chocolate: Você é muito gostoso.

( )Flocos: Um dia quem sabe você me dá uma chance.

( )Brigadeiro: Tô louco pra beijar sua boca.

( )Morango: Você não é de se jogar fora.

( )Fruta do bosque: Você me deixa doido.


Um piadinha pra descontrair... =P

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"As armas e os barões assinalados..."

Ah, pois é... Nada com uma tarde de cancionagem!
Era pra ser um tarde pra falar sobre a viagem da sora Ana a Portugal e matar a saudade, mas acabamos conversando sobre a apresentação na PUCRS e criamos duas músicas!
Uma delas sobre o epsódio de Inês de Castro (que virou rainha depois de morta) e a outra sobre o Velho do Restelo (que amaldiçoa os navegadores e tal).
Isso tudo entre as massas de modelar, jogo de varetas e um bonequinho estranho do Chico, que tá trancado em casa por causa da gripe suína e a sora tá com medo que ele pegue.
Depois disso, o pai do gordinho levou ele, e eu e a mãe fomos pra Catedral, para a Reunião Saca-Rolha.

A Dom Bosco continua na nossa Área! xD (Os comunistas da Área da Luz, como chamei-os).
E a Trabalho voltou a fazer parte da nossa Área! xD
O próximo curso será MARA!

Sábado, agora, terá a Integração com a SVP, depois vou no Tríduo da DB e mais tarde tem o 15 anos da afi Jú! Valsinha bem pegada! xD E sim, dará tudo certo, meu bebê! Confia que tudo acaba bem quando termina bem! [Filosofia Teixeiriana ;)]

Pra terminar com um pouco de cultura, fica um trecho d'Os Lusíadas:

"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;"

Valeu, Vô Camões! Lindos versos, só um pouquinho exagerados... =P

domingo, 9 de agosto de 2009

Nota do escritor

O post abaixo, Abraço de Pai..., foi escrito quando eu estava na casa da minha irmã, Carol, antes de ir para Canoas para a Pizza do Papai. As pizzas estavam ótimos, meu irmão quem fez! Foi tri rever meu pai, meus irmãos, meu sobrinhos, meus cunhados, minha boadrasta e a mãe dos meus irmãos.
E quando eu estava lá, me ligaram pra me perguntar uma coisa. Antes de desligar, a menina me desejou "Parabéns pelo Dia dos Pais..." O.o Perguntei o porquê e ela me respondeu que daqui nove meses eu saberia... Tá, foi uma piada tosca, mas na hora percebi que ainda preciso de mais uns anos de amadurecimento para ser pai!
Feliz Dia dos Pais para todos!

sábado, 8 de agosto de 2009

Abraço de Pai...

Fomos à casa dos tios.
Hoje, dia 8 de Agosto, completa um ano que tudo começou... E ver a evolução de um milagre desses é maravilhoso! O tio conversou, riu e se emocionou... e nós junto, é claro.
Espiritualidade sobre PAI...
Lembrei-me da minha reação ao conhecer meu pai, em 2000: "Nossa! Ele é velho..."
Como disse hoje: "Meu pai é toda aquela pessoa que me aconselha, me escuta, com quem posso rir e chorar. Os pais dos meus amigos (às vezes meus próprios amigos (da minha idade e tal)), minha família e, principalmente, minha mãe são meus pais! Ela, que foi mãe e pai ao mesmo tempo, criou um filho que possui um gênio difícil, mas (creio eu) criou-o muito bem!"
Mesmo não tento muito contato com meu pai e vendo-o poucas vezes no ano, amo-o muito! Eu vi aqueles olhos azuis brilharem de orgulho quando me formei no Ensino Médio; e recebi um abraço muito carinhoso de um pai feliz por seu filho completar a maior idade.
Muitas coisas acontecem: brigas, desquites, decepções. Mas procurem os momentos de felicidades, companheirismo e orgulho!
Lembrem-se do Mandamento: "Honrar pai e mãe".
Sejamos bons filhos, pois eles só estão tentando serem bons pais...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Passando a semana à limpo... [2]

"Ô, Teixeira! Só se quiser escrever no blog...", me disseram esses dias. Mas isso é aquela coisa que acontece... Eu ia repassar as últimas semanas, mas o gordinho diz que me estendo muito então vou só citar os momentos:
10, 11 e 12 de Julho foram os dias do CLJ3. Nossa! Foi MARA! Não, ele não serve pra ti coordenar, mas sim para ti perseverar na comunidade paroquial. ;)
Estou tentando me lembrar de datas, mas está difícil... =P Sei que teve um dia que saí e fui pra casa do afi Gi comer pastel; fui bastante pra praça com a gurizada também; e fiquei em casa muito tempo... =P Ah, teve uma vez, eram 20h, peguei Harry Potter e as Relíquias da Morte pra reler, quando percebi estava no último capítulo e eram 8h10min... Passei meio dia lendo.
Dias 1º e 2 de Agosto participei do ree da SVP! Muito abençoado! É uma família que levo no coração!
Era pras aulas na PUCRS terem voltado essa segunda, dia 3, mas por causa dessa porqueira de Gripe Suína (A, B ou seja lá o quê!) eles adiaram pra dia 17 de Agosto, sendo assim o CELIN e o Relendo a Literatura também... Como disse o Pe. Baixinho: "Lavar as mãos sempre existiu! Devemos parar de sermos pessimistas, nos cuidar, mas não deixar de fazer o que estamos habituados..." E eu apoio ele! (Daqui a pouco seremos isolados uns dos outros e proibidos de respirar...).
Terça-feira, dia 4... Acordei 5h30min pra estar às 7h na Bento Martins, lá no Centro, pra fazer os exames do quartel, saí de lá às 11h45min... Nícolas, Rafael, Mattarollo, Eneri e eu pegamos CPOR... Espero que, ou fiquemos nisso ou, sejamos liberados de vez, por que CPOR é MARA! Seis meses, meio-turno, ganhando 600 pila por mês... (Pelo menos é o que me disseram...).
Dia 5, fui no cinema ver Era do Gelo 3, com a Lelê! Tava tri! Curto muito conversar com ela, cabeça boa, gente fina, engraçada... Depois fomos pra Dessinha pra reunião sobre o que fazer na creche (na qual foi o ree da SVP) pras crianças. Vai ser um teatrinho. Né, Thiago? xD
6 de Agosto de 2009! Fui pra praça parabenizar a afi ! 15 aninhos do meu bebê! Tá mocinha já! Liguei pra ela antes da meia-noite pra ser o primeiro a dar parabéns. Foi o segundo por causa duma amiga dela, mas fui o primeirO e o primeiro por telefone... =P Dia 15 festinha! "Valsa dos quinze anos..."
Hoje eu e o Thiagão tivemos um dia encharcado... Mas foi divertido. E sora Ana: ACORDA! E Pati: Não, o Nícolas não tá no hospital... =P
Amanhã, visitaremos o tio Sílvio e a tia Evany. Vai fazer um ano que ele foi hospitalizado e agora ele está muito bem! Falando, tri consciente e recuperando cada vez melhor os movimentos! E também por que domingo é Dia dos Pais (o qual pra mim será sábado, irei pra casa do Cado (meu irmão), em Canoas, onde terá a Pizza do Papai! xD).
Bom, creio que era isso! Gordinho, espero que tenha gostado dessa vez... ¬¬'
E mando um SALVE para todos que leem o blog e vivem in mio mondo!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Passando a semana à limpo...

Um fato engraçado: quinta-feira, dia 25/06, aula de Texto e Gramática. A professora falando lá na frente e derrepente a Mirela recebe uma mensagem, lê e exclama na aula: "O Michael Jackson morreu!" Hehehehehe... Ri muito! Não da morte dele (talvez um pouquinho), mas do jeito dela. Sei lá, pra mim não vai fazer falta. Curtia o cara, mas quando ele era normal (pelo menos parecia). Quando começou a nóia de querer ser branco, ferrou com tudo e larguei de mão, mas cada um com a sua opinião.
Dias 27 e 28 de Junho foi o RIG (Reencontro Interno da Goretti). Tava indo tudo tri até a hora que terminou a missa e iríamos pra espiritualidade final daquele sábado... Bah, foi chato pra caramba o clima que ficou com o que o padre nos falou. Mas como "conversando a gente se entende", levei um lero com o padre Kleber no domingo de manhã. Ele entendeu a situação, eu compreendi e posição dele e deu tudo certo. Ele é tri, que bom que o ocorrido não interferiu na parceria, e espero que o resto do grupo tenha aceitado também.
Daí no domingo tivemos a temida "lavação de roupa suja", que desde o ano passado tem dado mais certo e eu comecei a chamar de Reunião Geral. Bastante coisa importante foi dita e isso é sempre bom pra ajudar o grupo a ir pra frente. Depois teve a gincana e foi aquela zorra... xD
Segunda-feira (29/06) chegou, última semana de aula na PUCRS. Provinha da Jane no início da semana é uma beleza. Eu já estava passado em Libras e Escrita Criativa. Na terça entreguei o projeto de pesquisa (que a Ágatha e eu fizemos umas duas horas antes da aula =P) e já fiquei passado em Pesquisa também. Na quarta-feira, a Aline, a Mari e eu apresentamos um trabalho sobre gírias gaúchas ("Mas bah, tchê! É tri afudê!") pra Jane. Já passei também! Nesse dia foi o aniversário do afi Gi (15 anos) e do afi Nando (20 anos). Parabéns novamente, meus queridos!
Quinta-feira... ¬¬' Por causa de 0.5 tive que fazer uma prova de recuperação pra não ficar em G2. Mas pelo menos passei também. E na sexta-feira apresentamos "Charles Bukowski – O velho safado!" na aula do Barberena (Sociedade, Literatura e Cultura). Bah, o cara foi um baita escritor e por mais pervertidas que sejam suas obras, com certeza não podemos deixar de ler! Com isso passei em tudo! Nenhuma G2 e férias o resto de Julho. Aulas só dia 03 de Agosto agora.
Depois da aula, na sexta, fomos "bebermorar" o fim do 1º semestre dos BIXOS PUCRS 2009/1. Fomos pra Lima e Silva, no Só Comes. Tava muito divertido! Não foi nem metade da turma, mas tava tri!
Sábado chegou e com ele o Pós-3 (Que a Inajara insiste em chamar de Pré-3, mas se tem Présão pro 1 e Pósão pro 2 esse é o Pósão do 3... =P). Foi bem tri, revi bastante gente do 71º. Estou feliz por estar indo pro CLJ3 semana que vem com irmãos tão queridos (muitos nomes especiais), mas me aperta o coração saber que outros (Rafael, Nícolas, Bianca, Camilinha, Max, Cinara, etc) poderiam estar indo junto e não vão... Mas nem sempre temos tudo que queremos, e a hora deles chegará!
Depois fui direto pra Goretti, pois a missa seria nossa (como sempre), mas seria uma missa especial, pois era o terceiro dia do Tríduo para a festa da padroeira. Curti muito a missa! O padre Kleber falou umas coisas muito legais direcionadas aos jovens e a comunidade, reconhecer e dar mais valor aos jovens da paróquia. O folclore também foi muito bom!
Domingo foi o dia! (Na verdade o dia de Santa Maria Goretti é 06/07, segunda-feira, ontem), mas a gente sempre comemora no domingo mais próximo. Teve a missa (com participação do coral da SJB) que foi ministrada por Dom Remídio, gente fina ele. Depois teve a procissão. Eu tava tocando o sino enquanto o pessoal saía pelas ruas, os guris carregando a imagem da santa e todo mundo ia cantando o hino atrás. Quando saí, pra acompanhar o pessoal até uma parte e voltar correndo pra bater o sino de novo quando estivessem entrando, olhei pro valão fechado, um carro estacionado, do lado de fora a tia Evany e dentro o tio Sílvio!!! Bah, muita alegria! Ele está muito melhor, mais consciente também. Foi muito bom vê-lo. Não tinha vento e não tava tão frio, por isso ele pôde vir, mas logo foram embora.
Após fomos para o almoço de comemoração. A Du e eu éramos festeiros junto com dois casais. Daqui pra frente, até ano que vem, os festeiros são a Pati e o Rafa. O almoço tava bom, ocorreu tudo certo. Fiquei servindo a carne junto com o Edu, o resto do pessoal ficou trabalhando de garçom e ajudando a repor a carne quando precisava. Me admirei com uma menina nova, a Patrícia. Bah, no dia anterior tinha sido a primeira tarde dela no CLJ, e no almoço ela trabalhou tipo bicho, até mais que muito gente do pós. Estão todos de parabéns, obrigado pela ajuda, mas se tivessem diminuído um pouquinho mais as brincadeiras, teriamos saído mais cedo.
Ajeitamos o que deu no salão e fomos pra Salette, pois era a famosa festa julina da NSS. Tava tri, ficamos conversando e tal, mas a cada ano se reúne mais maloqueragem na volta. Fomos embora cedo.
Ontem, segunda (06/07), fui na praça com a gurizada e depois fui pra Duane. Mistérios rondam por lá... Passei-me até por pai dela ao telefone. Quem será, hein, dinda? Te cuida.
Hoje fui de manhã pro CELIN (estou de férias das aulas, mas não do serviço), gosto cada vez mais de lá. Literatura é realmente o que quero, às vezes me dá umas crises profissionais, mas logo passa: quero formar leitores, mostrar a magia dos livros!
Depois passei na saída do Pallotti pra ver a gurizada. Vim pra casa almoçar e passei o dia inteiro vadiando no sofá. Tenho uma lista de coisas pra fazer e quero tentar fazer antes de sexta-feira.

Quem quiser ir na chegada do CLJ3 é dia 12 de Julho, às 20h na Catedral (\o/).