quarta-feira, 30 de junho de 2010

HIC BIBITUR*


Em Decameron: "comer, amar e morrer"...


Já em Gargântua e Pantagruel: "comer, beber e dormir"...

São coisas próprias do homem. Seguindo os conselhos de Rabelais, vou pantagruelizar (beber á vontade)!


*Latim: Aqui se bebe!

domingo, 27 de junho de 2010

Mas...

...quem disse que eu não gosto de ser um idiota???

A felicidade não é constante, mas nos pequenos momentos em que somos felizes devemos aproveitar ao máximo para que ela se torne o mais frequente possível! Não desistir nunca quando o que se sente é verdadeiro, pois a felicidade ronda por aí. Deixar acontecer e ser guiado para ela, pois Deus não nos prometeu facilidade, mas sim felicidade eterna! ;)

sábado, 26 de junho de 2010

Eu sou um idiota


"sentimentos apenas são coisas sem valor para os idiotas"...

Anny Marques

Eu sei disso! Mas quem disse que eu não sou um idiota? E não por não dar valor, mas sim por valorizar demais... (Daí vem a Tharenzinha me xingar... Que bom que mais alguém ainda acredita!)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estamos de volta!


A última postagem que fiz, escrevi de um dos computadores da Biblioteca Central da PUCRS.
Estava desde a semana passada sem pc...
Agora aposentei aquela antiga máquina de escrever e estou com uma máquina nova!

Saudades de postar aqui... Tantas coisas acontecendo... Meu quarto tava uma bagunça; um dia cheguei em casa e a mãe havia limpado tudo! Joguei tudo no chão denovo e berrei: "Meu quarto representa como está minha vida! Então não cabe a ti tentar organizá-la..."
Sim, eu estava nervoso. Mas ontem eu mesmo arrumei meu quarto (mas só o quarto).

Ah, final de semestre... Provas já passaram, acho que pegarei G2 em FELP2, hoje tem que entregar um trabalho pra vó Leci, segunda uma apresentação para a MT sobre Gargântua e Pantagruel (Rabelais) e quarta apresentarei meus planos de aula em TI (Dica do Cancioneiro).

Amanhã acho que posto algo mais interessante. E acho que vou parar de escrever sobre meus sentimentos... Coisas sem valor não precisam ser expostas...

Parabéns:
19.05 - Dessão
20.05 - Ricardo (PUCRS)
22.05 - Pai e Nandinha
23.05 - César
27.05 - Afi Carol e Thalita Dino
28.05 - Will (PUCRS)
01.06 - Jussa e Nina (SNST)
02.06 - Khrystian
04.06 - Larissa chatinha
05.06 - Déia e Thomas (SVP)
08.06 - Anny
11.06 - Ana Midori
13.06 - Rafa Nunes
16.06 - Celso Sisto
17.06 - Danny Love e Mattarollo
18.06 - Marco (NSC)
22.06 - Búba e Dunga (NSS)
23.06 - Mari Coelho
25.06 - Tia Dila, Dudu (Vica) e Larissa (vizinha)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pequena ficção da vida real...

Noite fria, chuva fina e ela a esperar a condução para ir embora.
Ela estava muda, esperando que ele falasse. Mas ele não conseguia. Tentou duas ou três vezes, mas as palavras não saiam. Ele precisava falar, pois já lhe havia entregue a carta em papel azul. Se ele não falasse, a carta não teria muito sentido.
Não era para ele se apaixonar, ela já o tinha avisado. Mas não se manda no coração (esse coitado que leva a culpa por causa da dopamina, da feniletinamina e da ocitocina (química, né)).
Será que era o fim? Ele não queria que fosse. Ele disse que queria pedir algo. O ônibus se aproximava e ela se preparou para sair.
Ele a puxou para si e quis beijá-la. Ela recuou.
"Eu queria te pedir um beijo". "Hoje não", foi a resposta. E dizendo isso, ela o deixava.
Hoje não, mas então quando?
Enquanto ela partia pelos caminhos da incerteza, ele se via ajoelhado em frente a Igreja Matriz, implorando por seu futuro. Ele tinha dois caminhos, e rezava para que fosse o do seminário, pois o caminho contrário era um dos leitos no São Pedro (grande desvio para aqueles que, como ele, tinham o caminho do amor interditado, em obras... obras que só deixavam buracos e construções mal-acabadas).

Guilherme S. Teixeira

terça-feira, 8 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

Utopia


A Gatha me perguntou se eu estava bem. Ela disse que ultimamente minhas postagens estavam meio nostalgicas... Nostalgia para quem não sabe é "uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal". Ou seja, em termos diretos: sentir saudade de algo que nunca se teve.

Será que estou vivendo nessa utopia, nesse não-lugar??? O medo me persegue! Não sinto medo de me ferrar, mas de desistir do Amor. Nesse exato momento, meu desejo é de esperar, deixar o tempo passar e nos unir. Mas aí entra o medo: até quando conseguirei esperar?
Não sinto medo de quanto tempo esperar, se vai demorar ou não, sinto medo de o quanto suportarei. O "para sempre" não é para sempre sem certos requisitos.

E ainda tenho esperança de não estar vivendo esse sonho sozinho...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vem...


... segura a minha mão e vamos embora daqui! Para um lugar onde não há dor, só há amor...


Idiota! Acorda, Teixeira. Vais ficar aqui até tu desistires das pessoas.


Mas não quero desistir. Ainda tenho esperança, ainda há pessoas boas nesse mundo...


Não! Humanos enganam uns aos outros.


Acredito no amor, sigo o meu coração e se você seguir o seu, acreditará também!

[silêncio]

(conversa minha comigo mesmo)


terça-feira, 1 de junho de 2010

Memórias de Emília


"A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem para de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais. A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama. Pisca e anda. Pisca e brinca. Pisca e estuda. Pisca e ama. Pisca e cria filhos. Pisca e geme os reumatismos. Por fim, pisca pela última vez e morre. – E depois que morre? – perguntou o Visconde. – Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"

Monteiro Lobato