segunda-feira, 22 de outubro de 2012


"Já os chapéus de detetives são bons para resolver enigmas e mistérios, Eu tenho muitos chapéus de detetives, três. Eu os uso toda a vez que descubro que estão acontecendo coisas misteriosas no palácio. E começo a fazer pesquisas investigativas, sigilosamente. Não se trata das pesquisas livres que faço com o Mazatzin, porque essas eu faço com os livros. E nos livros não aparecem as coisas do presente, só as do passado e as do futuro. Esse é um grande defeito dos livros. Alguém devia inventar um livro que dissesse o que está acontecendo neste momento, enquanto você lê. Deve ser mais difícil de escrever que os livros futuristas que adivinham o futuro. Por isso não existe. E aí a gente tem que investigar na realidade."

Festa no covil, livro de Juan Pablo Villalobos


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