(para a Thalita)
— Puta merda! Por que me persegues? Não vais falar? Fala, animal! Anda, me responde. Ah, dinossauro não fala, né? Pelo menos faça algo de útil, saia da frente e deixe-me passar.
Levanta-se, vai até a janela.
— Essa camisa coça. Por que será que não te dão uma também? Pelo menos não ficaria me encarando e se entreteria em se coçar. Dinossauro maldito, só sabe ficar aí, parado, me olhando e ocupando lugar. Esse quarto já é minúsculo e ainda me tomas metade do espaço.
Senta-se na cadeira, de raras visitas, e olha para a porta.
— Vou chamá-los! Hoje eles terão que fazer algo. O diretor não deve saber. Não deve ser permitido animais aqui. Ainda mais dinossauros! Esses imprestáveis que ainda não te tiraram daqui perderão o emprego quando o diretor souber. Está quase na hora deles chegarem.
Alguns minutos depois, dois homens vestidos de branco entram. Ele levanta-se.
— Ah! Até que enfim. Por favor, levem esse dinossauro daqui! Vou contar ao diretor que vocês o deixaram aqui para me atormentar!
Um dos homens de branco vai até ele e aplica-lhe uma injeção. Com a ajuda do outro, deitam-no, desacordado, na cama.
— Com essa ele vai dormir e parar de ver dinossauros por um tempo. E é melhor apertarmos mais a camisa-de-força, estava quase frouxa.
tinha que ver minha cara de alegre lendo esse texto de novo! 8)
ResponderExcluiré bom saber que marquei de alguma forma ^^
;*
Saudades tuas, sua troxa!
ResponderExcluirUau! Que ótimo fragmento. (: Fiquei bastante surpresa com o final. 8D
ResponderExcluir:*
Obrigado! xD
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